Sobrevivendo ao fim de semana!
segunda-feira, 9 de maio de 2016 // 0 comment(s)

Gente, organização é mesmo a alma do negócio. Escrevo esse diário após sobreviver ao meu primeiro final de semana na vida fazendo escolhas inteligentes e não saindo da dieta. Chego vitoriosa em uma segunda-feira que não é “dia de retornar à dieta”!

Mil joinhas para a dona Débora!!!

 Obrigada, obrigada.

Agora vamos às explicações. Vou logo dizendo que o final de semana pra mim começa na sexta. Na verdade, como estou desempregada, todos os dias são como o fim de semana (“e as motos são como jet skis”), mas para efeito psicológico digamos que saio mais da rotina à partir da sexta feira, pensando OBA JÁ POSSO SER UMA PESSOA LIVRE! 


Acontece que desde o início da semana eu já estava sabendo: sexta à noite seria um aniversário (com sukiyaki, que eu amo!), sábado teria um casamento e domingão, claro, dia das mães.

Eu já tenho para mim que não é possível viver uma vida 100% rigorosa na dieta do fim de semana. Porque senão, ou você vive em uma caverna e nunca mais tem interações sociais, ou você sai por aí com marmitas para seguir exatamente o que você tem que comer no seu papelzinho da nutricionista. Tem gente que faz isso, mas sei lá, né, cada doido com a sua mania. 

Mas isso também não quer dizer que você deva tacar o foda-se sempre que o relógio bate às 18h na sexta-feira. E digo mais: se a fórmula do meu sucesso nesse final de semana for aplicável para todos os outros, eu vou estar pulando de alegria para sempre sem ressaca moral nas segundas-feiras. É o sonho da minha vida. 

Tudo começa com o planejamento. Ser pego de surpresa nunca é legal pra quem tá fazendo dieta, ainda mais quem tem sérios problemas compulsivos que nem eu. Eu já comecei o dia pensando no que seria servido no lugar e quais os meus limites para cada comida. No meu caso, foi bom porque já tinha uma boa ideia de tudo: sukiyaki (que é tipo um yakisoba aguado, pra ser mais sucinta haha) com bolo e docinhos na sexta, coquetel volante com buffet com bolo e docinhos no sábado, festival de massas no domingo para comemorar o dia das mães. E pudim. E brigadeirão. Tudo regado à refrigerante.

Sabendo que eu ia ter essas ocasiões, me esforcei ao máximo para comer direitinho nos outros horários do dia, pra não ter o risco de ver a consciência pesar na hora da fexta. Confesso que nem foi tão sacrificante, tô cada dia mais expert em pensar em maneiras criativas de tornar a dieta menos entediante. Depois escrevo sobre isso, vocês verão a magia.

Em segundo lugar, coloquei como objetivo só comer sobremesa em uma das ocasiões. Acho que a coisa que eu mais adoro em sobremesa são tortas. (E docinhos de morango. Gente, docinhos de morangooooooo). Olhando pras opções escolhi o casamento porque sempre tem opções que a gente não pode comer em qualquer lugar, e além disso ainda fiz o planejamento das porções pra não ter risco: comeria uma fatia de bolo e um docinho. :D

Parece besteira, mas vou te contar que saber que eu poderia comer doce no dia seguinte me ajudou pra caramba a segurar a boca quando foi cantado o parabéns no aniversario de sexta. 

Pra todos os lugares eu defini meu cardápio pessoal: uma tigela pequena de sukiyaki tentando não pegar muito macarrão e sim os outros acompanhamentos (carne, brócolis, cogumelo, etc) no aniversário, não beliscar o coquetel volante e apenas fazer um prato no buffet para o casamento (além da sobremesa), e no dia das mães, escolher apenas uma das massas que estivessem lá e servir uma porção pequena, junto com salada.

Percebi que, pra mim, o importante é ter definido o que você vai comer antes mesmo de chegar no lugar. Eu sou o tipo de pessoa que devora tudo com os olhos. Se eu deixar para selecionar depois de olhar o que for servido, eu vou acabar querendo comer um pouquinho de tudo. No casamento, por exemplo, como eu sabia que só jantaria, eu buscava não prestar atenção em quais salgadinhos estavam sendo servidos no coquetel, pra não cair na tentação.


Claro que nem sempre é possível saber com certeza o que será servido em todas as ocasiões da vida. Eu, como tenho imaginação fértil, sempre tento pensar um pouquinho em alguns cenários pra já ir preparando o coração, hehehe. “Se tiver só salgadinho, vou comer x quantidade. Se tiver salgadinho e jantar, vou só jantar. Se estiver com medo de sentir fome, vou fazer um lanche antes de ir”.

Também fiz uma escolha um pouco difícil que era a de só beber água, em vez de refrigerante light ou suco. Muitas vezes a gente pensa “Ah, já que tô comendo fast-food mesmo, qual a diferença de beber uma coca logo?”, mas tô aprendendo aos poucos que são nessas pequenas decisões que a gente consegue fazer uma diferençazinha na balança. Além da água não ter calorias, ficar bebendo constantemente não deixa a gente ficar de estômago vazio, então nos evita de atacar desesperadamente a comida porque ficou com fome e demorou de servir.

Realmente, ninguém nunca falou que fazer dieta e mudar a sua relação com comida seria fácil. Ou, se falou, tava mentindo. Torço muito para que essas coisas que começam como um desafio, tipo esse de planejar, vão se tornando natural e parte da minha vida. Acho que assim eu vou ser muito mais feliz nos meus momentos ~socialights~ porque vou sofrer menos com a ansiedade e focar menos na comida e mais na companhia. E, vou te contar, é muito gostosa a sensação de sair de um compromisso sabendo que você conseguiu conciliar as coisas e não vai querer fazer uma dieta de comer alface pro resto da vida depois de jacar no final de semana.

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